A falha do sistema SISGCORP, utilizado pelo Exército Brasileiro para gerenciar dados de Colecionadores, Atiradores e Caçadores (CACs), causou sua primeira vítima direta. Um cidadão, devidamente regularizado como CAC, foi detido em circunstâncias que, segundo informações apuradas, revelam uma grave injustiça provocada por falhas no sistema e na atuação de alguns agentes de segurança.
A situação só foi revertida graças à intervenção de Mário, responsável pelo Canil do Caçador, que mesmo sem formação jurídica, se mobilizou de forma incansável para esclarecer os fatos e impedir que a prisão fosse homologada. O delegado responsável pelo caso, em atitude legalista e justa, optou por não homologar a prisão, reconhecendo a ausência de elementos que justificassem a medida.
A Confederação Brasileira de Tiro Tático (CBTT) lamenta a postura dos policiais militares envolvidos, destacando que a entrada em domicílio só pode ocorrer com mandado judicial, em situação de flagrante delito, catástrofe ou risco iminente à vida — conforme prevê a Constituição Federal.
Diante das recorrentes falhas no SISGCORP, a CBTT orienta todos os CACs a exigirem o protocolo físico em caso de instabilidade do sistema. Caso a SFPC (Seção de Fiscalização de Produtos Controlados) se recuse a receber a documentação física, o fato deve ser imediatamente denunciado à CBTT, com envio de provas, para que as medidas cabíveis, inclusive na esfera criminal, possam ser adotadas.
A CBTT continuará acompanhando o caso por meio do próprio Mário e se coloca à disposição do CAC prejudicado, reafirmando seu compromisso com a legalidade e com a defesa dos direitos dos atiradores desportivos em todo o país.